Durante a prisão, foram encontrados em seu celular vídeos e informações sobre locais judaicos no Brasil.
A Polícia Federal (PF) evitou ataques terroristas contra a comunidade judaica no Distrito Federal, planejados pelo grupo terrorista libanês Hezbollah. Investigações revelaram o recrutamento de brasileiros para a execução dos atentados, dentre eles, Lucas Passos Lima, preso em novembro após retornar do Líbano. Durante a prisão, foram encontrados em seu celular vídeos e informações sobre locais judaicos no Brasil.
Lucas, acusado de ser recrutado pelo Hezbollah, está preso desde a Operação Trapiche, visando interromper preparativos de terrorismo e investigar o recrutamento de brasileiros pelo grupo, apoiado pelo Irã e considerado terrorista por várias nações. Ele tornou-se réu em fevereiro, após a aceitação de denúncia pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), com audiência marcada para 21 de março.
Além de Lucas, outros brasileiros estão sob investigação por suspeita de envolvimento. A juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima destacou o perfil suspeito dos recrutados e autorizou a abertura de novo inquérito contra mais suspeitos. O desmembramento das investigações visa aprofundar a apuração sobre o recrutamento pelo Hezbollah.
Os ataques planejados incluíam sinagogas e um cemitério israelita em Brasília, com uma lista de oito locais alvo encontrada com Lucas. A PF continua as investigações, incluindo Mohamad Khir Abdulmajid, procurado pela Interpol e também réu por terrorismo e organização criminosa. A operação evitou um possível atentado terrorista no país, mantendo a segurança da comunidade judaica.
Por portal Novo Norte