Petrobras prevê investir R$ 2 bilhões no Comperj

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2003
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro deve contar com cerca de 2,5 mil a 3 mil trabalhadores até o fim do ano

Afirmação foi feita pelo diretor de desenvolvimento da produção e tecnologia da Petrobras, Hugo Repsold Júnior

As obras da unidade de processamento de gás natural (UPGN) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, devem contar com cerca de 2,5 mil a 3 mil trabalhadores até o fim do ano, disse nesta segunda-feira (13) o diretor de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia da Petrobras, Hugo Repsold Júnior.

Segundo ele, as equipes já estão sendo mobilizadas. A expectativa é que cerca de 90% do efetivo seja formado por pessoal local. As unidades de processamento de gás natural (UPGNs) do Comperj vão tratar o gás do pré-sal. As obras, a cargo da chinesa Shandong Kerui Petroleum e Método Potencial, demandarão cerca de R$ 2 bilhões.

O escoamento do gás tratado será feito pelo gasoduto Itaboraí-Guapimirim, que transportará o gás das UPGNs do Comperj até a malha interligada de dutos. A licitação do projeto, sob o regime de concessão, está em fase de avaliação pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

A Petrobras já firmou um termo de compromisso para aquisição da capacidade do gasoduto, em 2014. A licitação, contudo, foi suspensa devido, em parte, aos atrasos na obra das UPGNs.

Segundo Repsold, a Petrobras mantém o interesse na contratação da capacidade do gasoduto, mas avalia também outras alternativas. “Existe a possibilidade de invertermos o fluxo de gasodutos existentes”, disse, a jornalistas, em evento do grupo Lide no Rio.

Repsold comentou também sobre a produção da companhia e reiterou e previsão de aumento da curva de produção no ano que vem, como reflexo da entrada em operação de novas plataformas entre 2018 e 2019. “Estamos trabalhando para isso (aumento da produção em 2019)”, afirmou.