O caso surge em meio à “Operação Vigilância Aproximada”, que investiga alegações de monitoramento ilegal pela Abin sob o governo Bolsonaro.
Em resposta às notícias veiculadas nesta segunda-feira (29) pelo portal G1, Fábio Wajngarten, assessor e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, negou a apreensão de um computador que seria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na residência ou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro. A informação, inicialmente disseminada em um blog da jornalista Daniela Lima, foi refutada pela própria Polícia Federal, conforme disse Wajngarten. O caso surge em meio à “Operação Vigilância Aproximada”, que investiga alegações de monitoramento ilegal pela Abin sob o governo Bolsonaro.
A ação da Polícia Federal ocorreu em uma propriedade da família Bolsonaro em Mambucaba, Angra dos Reis (RJ). No momento da operação, a residência estava desocupada, já que o ex-presidente e seus filhos haviam partido para uma pescaria desde as 5h da manhã. A investigação foca em atividades suspeitas de vigilância ilegal, com nomes como Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual Ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, figurando entre os possíveis monitorados.
Sob autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal investiga o suposto papel do “núcleo político” nas supostas ações de vigilância.