Pego, preso há mais de um ano, tentou suicídio em dezembro na Penitenciária da Papuda em Brasília

A defesa de Claudinei Pego, detido desde o início do ano passado após invadir o Palácio do Planalto nos atos de 8 de janeiro, está pleiteando que seu caso seja apreciado pelo plenário físico do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Pego, preso há mais de um ano, tentou suicídio em dezembro na Penitenciária da Papuda em Brasília. A preocupação com o estado mental do detido se intensificou após o episódio, levando os advogados a defenderem a necessidade de uma análise mais profunda de seu caso.

De acordo com os registros da prisão, apesar do ato extremo, Claudinei Pego não sofreu ferimentos graves e foi posteriormente transferido para uma unidade de tratamento psiquiátrico. Este cenário alarmante é um dos argumentos centrais da defesa para justificar o pedido de julgamento presencial. Os advogados enfatizam que o estado mental de Pego está gravemente comprometido, expressando preocupações sobre a justiça e a humanidade do processo em curso.

Antes deste incidente, em outubro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia recomendado a liberação de Claudinei Pego, sugerindo medidas alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica. O subprocurador Carlos Frederico Santos, ao enviar essa recomendação ao ministro Alexandre de Moraes do STF, salientou a inexistência de riscos na coleta de provas ou na manutenção da ordem pública, questionando a necessidade da manutenção da prisão preventiva.