Carlos Portinho (PL-RJ), líder da oposição no Senado, expressou descontentamento, classificando a nomeação como puramente política e questionando a competência de Dino
A nomeação de Flavio Dino, atual ministro da Justiça, para ocupar uma vaga no STF gerou uma enxurrada de críticas e reações negativas nas redes sociais e entre políticos. As hashtags #DinoNão e #reageSenado, amplamente utilizadas no Twitter/X, refletem a insatisfação popular e a oposição ao ministro, cuja gestão no Ministério da Justiça tem sido questionada. Internautas levantaram diversas questões, desde a visita de Dino ao Complexo da Maré sem segurança até suas declarações sobre ser comunista.
Membros da oposição no Congresso Nacional não pouparam críticas à indicação de Dino. Carlos Portinho (PL-RJ), líder da oposição no Senado, expressou descontentamento, classificando a nomeação como puramente política e questionando a competência de Dino. Outros parlamentares, como Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também manifestaram resistência à indicação, destacando preocupações com as posições do ministro e possíveis ligações questionáveis. A expectativa é que a indicação de Dino enfrente forte oposição no Senado, similar à rejeição de uma nomeação anterior de Lula para a Defensoria Pública da União (DPU), conforme mencionado por Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES).
O Partido dos Trabalhadores (PT) se posicionou contra a indicação de Dino, aumentando a controvérsia em torno do nome do ministro. A tensão entre o Judiciário e o Legislativo se intensifica com a nomeação, evidenciando um cenário político polarizado. Figuras como Nikolas Ferreira (PL-MG), Sargento Gonçalves (PL-RN), Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS) também se pronunciaram, questionando a aptidão e a imparcialidade de Dino. Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara, reforçou a resistência ao nome de Dino, chamando a indicação de “escárnio”.