Gleisi Hoffmann compartilhou informações inverídicas sobre a produção jornalística do Estadão, ampliando o alcance da desinformação
Jornalistas do Estadão estão enfrentando uma campanha de difamação, impulsionada por Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e reforçada por influenciadores e políticos petistas. A editora-executiva de Política, Andreza Matais, tornou-se alvo após publicações sobre Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “dama do tráfico amazonense”. A matéria, que abordou encontros de Luciane com autoridades do Ministério da Justiça, gerou uma onda de ataques online, incluindo uma postagem do youtuber Felipe Neto contra Matais. O Estadão considera medidas legais em resposta a esses ataques.
Gleisi Hoffmann compartilhou informações inverídicas sobre a produção jornalística do Estadão, ampliando o alcance da desinformação. A ação foi seguida por mais de mil compartilhamentos e comentários, incluindo a participação do Ministro da Justiça, Flávio Dino, e outros influenciadores digitais de esquerda. A acusação baseou-se em um formulário de denúncia do Ministério Público do Trabalho, acessível ao público e sem verificação de conteúdo. O fato suscitou preocupações sobre a disseminação de fake news e ataques a jornalistas.
As reações frente aos ataques variaram. Enquanto jornalistas e profissionais de diferentes áreas condenaram as práticas difamatórias, o Estadão reafirmou seu compromisso com a apuração jornalística independente. Marcos Lisboa, ex-presidente do Insper, e Wilson Gomes, cientista político, expressaram preocupação com a crescente hostilidade contra a imprensa. Por sua vez, o Ministério da Justiça reconheceu falhas e alterou procedimentos de acesso após a revelação do caso pela reportagem do Estadão.