Enquanto o influenciador responde às acusações em liberdade, medidas restritivas foram impostas pelo juiz, proibindo-o de se aproximar das acusadoras e de seus familiares em um raio de 200 metros
Após dois meses de encarceramento, Victor de Paula Gonçalves, conhecido como Victor Bonato, foi solto. O influenciador digital, preso desde 20 de setembro por acusações de crimes sexuais contra três mulheres em Barueri, Grande São Paulo, teve sua liberdade concedida por decisão da 2ª Vara Criminal de Barueri. O juiz responsável pela decisão, Fabio Calheiros do Nascimento, acolheu parcialmente a denúncia, determinando que Bonato responda em liberdade pelos alegados crimes sexuais. A decisão foi baseada na avaliação de inconsistências nos detalhes que fundamentariam a prisão preventiva.
As advogadas de Bonato, Graciele Queiroz e Samara Batista, expressaram ao G1 que a decisão judicial corrobora a perspectiva da defesa de falhas na investigação. Elas alegaram que as supostas vítimas frequentavam a residência do influenciador independentemente de vínculos religiosos e nutriam sentimentos não correspondidos por ele. Enquanto o influenciador responde às acusações em liberdade, medidas restritivas foram impostas pelo juiz, proibindo-o de se aproximar das acusadoras e de seus familiares em um raio de 200 metros, assim como de manter qualquer forma de contato com elas.
A decisão judicial que levou à libertação de Victor Bonato repercutiu nas redes sociais e no meio jurídico, suscitando debates sobre as nuances da investigação e do processo judicial em casos de crimes sexuais. Ainda que algumas acusações tenham sido rejeitadas, o processo prossegue com Bonato respondendo às demais acusações em liberdade, sob determinadas condições.