Oficinas, cortejos e espetáculos marcam o dia de ações culturais em Virgem Santa
A Cia Chirulico apresenta nesta sexta-feira (3), em Macaé, o projeto “De Olho no Duto”. A iniciativa tem como foco principal oferecer aos moradores locais um dia inteiro de atividades culturais gratuitas, incluindo oficinas circenses, cortejos, espetáculos e rodas de conversa. O evento acontece na quadra ao lado da escola municipal Generino Teotônio de Luna, no do bairro Virgem Santa. A programação vai de 15h30 às 19h30.
O projeto “De olho no Duto” é um investimento social da Transpetro e busca promover ações de cidadania e cultura para moradores de cidades do estado do Rio.
As atividades contam com cortejo musical pelas ruas da comunidade e serão oferecidas oficinas circenses (malabares, bambolês e pernas-de-pau), além de espetáculos de palhaços e magia cômica. A programação também conta com um bate-papo entre os artistas e moradores para identificar as manifestações artísticas existentes nas comunidades e fortalecer estas iniciativas. Tendo a música como elemento importante de seus espetáculos, as cantigas de roda e folclóricas estão sempre presentes, para que permaneçam na vivência coletiva do público.
Para a Transpetro, “O projeto tem premissas básicas de transformação social, calcadas na formação cidadã, no engajamento das comunidades, na atuação forte da divulgação dos canais de comunicação e ações e informações preventivas, além do desenvolvimento do senso de pertencimento local”.
Conhecendo a Cia Chirulico
A companhia faz apresentações em escolas, passa por teatros, espaços públicos e festivais pelo país. E não para por aí: um financiamento coletivo, lançado pelo grupo, pretende realizar a gravação de um CD infantil com cantigas populares, intitulado como “Cantigas e cantirolas”. O grupo de artistas circula com o espetáculo Gran Pequeno Circu Chirulico. A companhia é composta por Aline Barbosa (Margarida), Anthony Brito (Fornalha), Débora Dias (Gabiroba) e Vicente Barbosa Brito (Forninho). Tem como foco os palhaços brasileiros, em especial dos circos conhecidos como Pano de Roda, um recurso típico do Brasil, contendo em seus espetáculos cenas clássicas de palhaçaria.
A linguagem utilizada pela Chirulico é desenvolvida através de vivências e oficinas com grupos como Giramundo de Teatro de Bonecos e Carroça de Mamulengos. Além disto Anthony, Aline e Débora são formados pela Escola Livre de Palhaços (EsLiPa – Grupo Off-Sina) onde estudaram com grandes mestres como Richard Riguetti, Lilian Moraes, Biribinha, Ricardo Puccetti, Tubinho, Fernando Sampaio, Lily Curcio, Ésio Magalhães, entre outros.