Lula criticou duramente as ações de Israel, comparando-as aos atos do grupo Hamas, conhecido por suas atividades terroristas
A chegada de 32 brasileiros e parentes vindos de Gaza na última segunda-feira (13), na Base Aérea de Brasília, virou um palanque político para Lula. Até nenhuma novidade para um político populista que já tentou ganhos políticos até com a morte de familiares próximos. O mais assombroso é que durante a recepção, Lula criticou duramente as ações de Israel, comparando-as aos atos do grupo Hamas, conhecido por suas atividades terroristas. “Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel também está cometendo um ato de terrorismo”, afirmou o presidente.
A crítica de Lula ao Estado de Israel intensificou-se em um discurso prévio no Palácio do Planalto. Referindo-se às ações israelenses, o presidente declarou: “A solução do Estado de Israel é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes sem nenhum critério”. Ele também mencionou dificuldades enfrentadas para a liberação dos brasileiros de Gaza, sugerindo falta de “boa vontade” de Israel, embora não haja evidências de obstrução israelense.
As Forças de Defesa de Israel, até o presente momento, negam ataques a hospitais e afirmam esforços para evacuar civis antes de realizar bombardeios, mas Lula e seus companheiros preferem acreditar nas fontes terroristas. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, adotou um tom mais diplomático e protocolar diante da situação.