As ações ainda pendentes incluem questões como o suposto uso eleitoreiro do discurso de Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU
A movimentação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a saída do ministro Benedito Gonçalves pode ter um impacto significativo nos julgamentos dos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo afirmações de seus aliados. As ações ainda pendentes incluem questões como o suposto uso eleitoreiro do discurso de Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU. A expectativa é que a chegada do ministro Raul Araújo, percebido como mais favorável ao ex-presidente, traga mudanças nos julgamentos futuros.
Entre os casos de maior relevância estão as condenações de Bolsonaro à inelegibilidade, uma delas relacionada a uma reunião com embaixadores no Palácio do Alvorada e outra associada ao uso político dos eventos de 7 de setembro e das celebrações do bicentenário da Independência do Brasil. Estes processos, anteriormente sob a relatoria de Gonçalves, agora passam para as mãos de Araújo, gerando expectativas de um desfecho mais favorável ao ex-mandatário entre seus apoiadores.
“O pior já passou. Agora podemos ter julgamentos mais justos a partir de agora”, disse um interlocutor próximo ao ex-presidente, demonstrando otimismo com as recentes alterações na Corte. Essa mudança de cenário, conforme relatado por fontes próximas a Bolsonaro, poderia representar uma espécie de virada nos desdobramentos legais enfrentados pelo ex-presidente.