O incidente, considerado “inseguro e pouco profissional” pelas autoridades dos EUA, ocorreu na terça-feira, como confirmado pelo Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos
Em um episódio de crescente tensão entre China e Estados Unidos, militares norte-americanos relataram que um caça chinês chegou a apenas 3 metros de um bombardeiro B-52 da Força Aérea dos EUA durante uma missão no Mar da China Meridional.
O incidente, considerado “inseguro e pouco profissional” pelas autoridades dos EUA, ocorreu na terça-feira, como confirmado pelo Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos.
As autoridades americanas expressaram preocupação com a proximidade perigosa das aeronaves e a falta de responsabilidade do piloto chinês, que, segundo o comunicado, colocou ambas as aeronaves em risco de colisão. Esse acontecimento acontece no contexto de crescentes tensões entre as duas nações em relação a manobras provocativas na região do Mar da China Meridional, um ponto de disputa há muito tempo. Embora o motivo para o encontro entre o presidente Joe Biden e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, seja incerto, os desdobramentos dessa situação ainda permanecem indefinidos.
De acordo com as informações do Ministério da Defesa da China, divulgadas durante uma coletiva de imprensa regular, o USS Ralph Johnson, um navio de guerra dos EUA, teria conduzido “assédio próximo” contra um grupo-tarefa da marinha chinesa. A China acusa os EUA de serem provocadores e de ameaçarem a segurança nacional chinesa. Nesse contexto de escalada de tensões, os Estados Unidos têm se mostrado preocupados com a falta de diálogo militar entre os dois países, e esforços para tal diálogo têm enfrentado desafios. Enquanto a diplomacia busca amenizar as tensões, o mundo observa com atenção a relação entre essas duas potências globais.