Segundo a UNRWA, os cidadãos de Gaza estão sendo impedidos de deixar a região, quer seja em direção ao norte ou ao Egito, com o Hamas confiscando chaves de carros e documentos de identidade para evitar que escapem

Em meio à escalada do conflito em Gaza, a UNRWA (Organização das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos) denunciou publicamente as ações do Hamas, acusando o grupo de impor restrições draconianas à população local. 

Segundo a UNRWA, os cidadãos de Gaza estão sendo impedidos de deixar a região, quer seja em direção ao norte ou ao Egito, com o Hamas confiscando chaves de carros e documentos de identidade para evitar que escapem. 

Enquanto isso, o Hamas é acusado de roubar combustível, medicamentos e suprimentos humanitários destinados aos habitantes locais, enquanto alega que Israel é a verdadeira ameaça à população de Gaza.

As tensões atingiram um ponto crítico quando a UNRWA afirmou que “a maior ameaça humanitária para os cidadãos de Gaza é o Hamas, não Israel”. A organização condenou veementemente o desvio de recursos humanitários para fins não autorizados, enfatizando que o combustível e outros materiais destinavam-se estritamente a fins humanitários.

No entanto, sob pressão do Hamas, a UNRWA retirou suas declarações incisivas. Enquanto isso, a situação no Oriente Médio permanece delicada, com o conflito em Gaza refletindo os desafios complexos e duradouros que assolam a região. O rei Abdullah II da Jordânia também se pronunciou, recusando-se a permitir que os palestinos escapem do controle do Hamas, deixando claro que “não haverá refugiados na Jordânia nem refugiados no Egito”. O impasse persiste, enquanto a comunidade internacional observa atentamente a evolução do cenário em Gaza.