Os casos de falta de transparência se acumulam desde o início de seu mandato.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem enfrentado duras críticas quanto à falta de transparência em seu governo. Em discursos anteriores, o petista prometia um cenário “mais transparente”, mas recentemente, suas ações parecem contradizer essa promessa. Um exemplo é sua defesa veemente de que os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam ser sigilosos, o que levanta preocupações sobre o controle de acesso às informações no país.
Os casos de falta de transparência se acumulam desde o início de seu mandato. Entre eles, destacam-se a recusa em divulgar os gastos das viagens nacionais e internacionais do presidente, a negativa em compartilhar a lista de entradas e saídas do Ministério da Economia e o sigilo em torno da lista dos 3.500 convidados que participaram do coquetel de posse no Itamaraty. Essas ações contrastam com a promessa de campanha de aumentar a lisura e o acesso às decisões do governo federal.
Lula justificou a necessidade de sigilo nos votos dos ministros do STF como uma forma de controlar a “animosidade” contra as instituições brasileiras. No entanto, essa postura tem gerado debates acalorados sobre a transparência no governo, indicando um cenário menos claro do que o prometido pelo presidente.