Em 19 de maio de 1926, foi fundado o Ypiranga Futebol Clube. Antes de falar de sua história, lembro que, já em 1926, era o mais querido, em razão das cores de sua camisa vermelho e preto.
– Cara! Se você for puxar sardinha para o seu Flamengo, não participarei dessa conversa.
– Tudo bem! Mas, se vou falar da história de um clube de futebol, tenho que começar a falar das cores da sua camisa. Esqueça o Mengão! Estamos em outro patamar…
– Cuidado! Do topo ao chão o tombo doi mais!
– Pó de arroz! Seca pimenteira!
No alge do seu sucesso, o Ypiranga Futebol Clube, além de um vice campeonato fluminense, abrigava em seus salões, os melhores bailes de Carnaval do Estado do Rio. Era o encontro da sociedade macaense que, através da organização da nossa grande empreendedora social, dona Magdá Garcia, era no vermelho e preto, a realização dos concursos de miss Macaé. Tendo como a maior disputa, quando Marialva brilhou e venceu o concurso.
– Me lembro muito bem! Com os seus 1,74 de altura, foi o meu amor platônico até se casar com seu Oswaldo.
– Ainda bem que era platônico, não era para o seu bico!
– kkkkk não precisa humilhar!
O seu pior momento, foi quando serviu de prisão para os presos políticos na revolução de 1964. Tanto que, após esse evento, a sua degradação foi em série.
– É verdade! Um património histórico abandonado por péssimas gestões municipais.
– Não adianta ficar culpando A ou B. Temos que nos unir e salvar a nossa história. Inclusive, já propus restaurá-lo e alí, implantar a Secretaria de Turismo. Seria o renascimento do patrimônio e do turismo de Macaé.
– Boa ideia! Como D Pedro I às margens do Ipiranga, poderíamos gritar “a salvação ou morte!”
– Do Ypiranga?
– Sim!
– Salve a independência!
Por Guto Sardinha