Primeiro, a pasta justificou que o material estava sob investigação, mas posteriormente admitiu que grande parte das imagens foi apagada devido a um contrato com a empresa de monitoramento eletrônico.
O Ministério da Justiça não entregou 181 imagens de câmeras de segurança à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI). Das 185 câmeras existentes no local, apenas quatro foram disponibilizadas para investigação, de acordo com informações apresentadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A pasta de Flavio Dino tem se recusado a fornecer as gravações completas aos membros da CPMI. Primeiro, a pasta justificou que o material estava sob investigação, mas posteriormente admitiu que grande parte das imagens foi apagada devido a um contrato com a empresa de monitoramento eletrônico.
Apesar disso, o MJSP argumenta que a investigação sobre os eventos de 8 de janeiro não foi comprometida. Segundo informações do jornal, o contrato de manutenção das câmeras foi firmado em 2021, quando o ministério já possuía um sistema de gravação no prédio adjacente ao Ministério da Justiça. O sistema inclui as 185 câmeras da marca Bosch, juntamente com uma sala de gravação equipada com drives para o armazenamento das imagens. Essas câmeras são semelhantes às instaladas na sala da CPMI no Senado.