Sâmia Bomfim chamou ação policial em Guarujá de “chacina” e foi surpreendida pelo secretário
No depoimento desta quarta-feira (2), na CPI do MST, foi prestado pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Questionado por membros da comissão, abordou-se a Operação Escudo da Polícia Militar, que resultou em 16 óbitos no Litoral paulista, em Guarujá.
Durante esse momento, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) desafiou Derrite de maneira contundente, ao se referir à ação policial na Baixada Santista como uma “chacina”. Além disso, ela alegou que “não existem provas que liguem qualquer uma destas pessoas ao assassinato do policial”.
Continua após a publicidade
Sâmia enfatizou: “A segunda maior chacina do estado de São Paulo está sendo vivenciada por nós, perdendo apenas para o Carandiru.” O secretário, por sua vez, adotou um tom semelhante ao da parlamentar em suas respostas, expressando desapontamento com ela por não manifestar solidariedade à policial militar atingida por disparos durante a operação. “Eu esperava que a senhora, como mulher, fosse defender a policial que foi alvejada pelas costas com tiros de fuzil”, ressaltou Guilherme Derrite.
A policial, que foi alvejada pelas costas enquanto sua viatura estava estacionada em frente a uma padaria, foi socorrida e encaminhada à Santa Casa de Santos, porém, lamentavelmente, não sobreviveu.
ASSISTA:
Por portal Novo Norte