Acordo prevê a realização de ações para promover o desenvolvimento econômico sustentável do estado
A secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços do Estado do Rio assinou, nesta quarta-feira (31/5), na Dinamarca, um memorando de entendimentos com a organização dinamarquesa Kalundborg Symbiosis, pioneira em simbiose industrial, e com a Associação das Empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz (AEDIN). O acordo prevê a realização de ações para promover o desenvolvimento econômico sustentável do Rio de Janeiro, através da troca de conhecimentos que possibilitem a transição para uma economia circular e a implementação do conceito de simbiose industrial em condomínios industriais do estado.
– O estado vive hoje um desenvolvimento baseado na sustentabilidade. O governador Cláudio Castro tem buscado dialogar com empresas e instituições e atrair investimentos para tornar o estado a capital verde da América Latina. Essa é uma importante ação que passa principalmente pelo trabalho realizado pelo vice-governador e secretário de Ambiente e Sustentabilidade Thiago Pampolha, que tem realizado diversas iniciativas para o desenvolvimento econômico sustentável do estado do Rio – destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah.
Segundo Lisbeth Randers, chefe do secretariado da Kalundborg Symbiosis, o programa de simbiose industrial gera vantagens ambientais e econômicas.
– Os resíduos de uma empresa se transformam em matéria-prima de outras empresas, e os recursos naturais são de uso comum – explica.
Segundo Randers, o distrito dinamarquês de Kalundborg reaproveita, anualmente, quatro milhões de metros cúbicos de água e já atingiu o índice de zero emissões de gás carbônico na geração de energia.
Com a parceria firmada, o programa será replicado no polo industrial de Santa Cruz.
– Queremos fazer do Distrito Industrial de Santa Cruz uma referência em simbiose Industrial no nosso estado. Esse projeto servirá para evoluirmos ainda mais nas melhores práticas de sustentabilidade – afirma Fernanda Candeias, presidente da AEDIN.