A construção coletiva de uma cidade com qualidade de vida para todos os cidadãos é uma das propostas do projeto “Macaé + 20”, uma ação do Escritório de Gestão, Indicadores e Metas (Egim). E para debater o planejamento estratégico de ações a curto, médio e longo prazo, foi realizado, nesta quarta-feira (3), um seminário com diversos segmentos da sociedade civil organizada. O evento, realizado na Cidade Universitária, representa o avanço de mais uma etapa da iniciativa que propõe o crescimento sustentável em uma projeção para os próximos 20 anos.
O prefeito Welberth Rezende participou do encontro e destacou a importância das parcerias para a construção de uma cidade cada vez melhor.
“A elaboração deste documento, realizado por pratas da casa e entidades parceiras, vai balizar a prefeitura para avançarmos ainda mais nas entregas à população. Fico feliz em ver essa plateia plural, pois essa cidade não para de crescer. Estamos de olho no futuro para construirmos a Macaé que queremos”, frisou o prefeito.
O gerente do Egim, Romulo Campos, afirmou que a discussão em sete eixos visa construir as diretrizes das próximas etapas.
“O caderno de diagnóstico foi elaborado a partir de fóruns intersetoriais, ou seja, o olhar para dentro. A partir disso, estamos realizando esse seminário com a presença de diversos representantes da sociedade. Na sequência, iremos validar essas propostas em fórum que será realizado na Câmara Municipal. Todas as ações estão ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse Romulo.
Para o presidente da Câmara Municipal, Nilton César Pereira Moreira (Cesinha), o desenvolvimento de uma cidade sustentável contribuirá com a população de hoje e do amanhã.
“É uma honra falar do que pensamos para nós, nossos filhos e netos”, pontuou.
Durante o encontro, o gerente geral da Unidade de Negócios da Bacia de Campos (UN-BC), Alex Murteira Celem, destacou que a Petrobras traz uma visão de continuidade das operações de exploração e produção de petróleo, além da revitalização de campos maduros.
“A Bacia de Campos é um dos maiores complexos petrolíferos do mundo, portanto, a parceria com o poder público é fundamental para o futuro promissor da empresa na região”, disse.
O Seminário Macaé + 20 contou, ainda, com a participação do representante da entidade Repensar Macaé, José Walmir Moreira Dias, que falou sobre a importância do projeto.
“O poder público não pode trabalhar sem planejamento. A oportunidade é essencial para identificar o que é prioridade, liderar processos, ações e metas. A união de todos é muito importante para alcançarmos os objetivos propostos aqui”, explicou.
Palestras
Após a abertura, o seminário teve a palestra do professor de Administração Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF/Macaé), Giuliano Alves, que falou sobre a importância da gestão pública orientada para resultados.
“É um pacto social para as ações acontecerem de agora até os próximos 20 anos”, frisou.
A Diretora de Integração dos Instrumentos de Planejamento de Niterói, Ana Carolina Ferreira, abordou o case “A Niterói que queremos”, que completa 10 anos em 2023. A ação representa a projeção de uma cidade para se viver e ser feliz através de projetos estratégicos.
“Todos os projetos estão ligados a um resultado que desejamos atingir”, destacou.
O Sebrae, por meio dos representantes Erica Bittencourt e Luís Felipe Rabello, apresentou o projeto Líder – Liderança para o Desenvolvimento Regional. O programa é uma integração dos setores públicos e privados, além do terceiro setor, que incentiva a formação de grupos de lideranças regionais.
Debates em sete eixos
No período da tarde, o encontro foi dividido nos sete eixos do projeto, com debates sobre os principais problemas e soluções para buscar construir uma cidade onde as pessoas possam viver com qualidade de vida. Os eixos são: Desenvolvimento Social; Desenvolvimento Econômico Sustentável; Cidade Inteligente; Planejamento Urbano e Rural; Ambiente, Sustentabilidade e Desastres Naturais; Tecnologia e Inovação; Modernização da Gestão.
Além disso, os relatores (técnicos das secretarias da administração municipal) apresentaram o primeiro levantamento dos temas e representantes das universidades abriram as discussões por eixo temático.
“Esse é um trabalho de corresponsabilidade. Ao longo de dois meses a equipe técnica construiu um diagnóstico coletivo para Macaé crescer de forma ordenada”, afirmou a coordenadora de Indicadores e Metas do Egim, Scheila Abreu.
Por Tatiana Gama/ Pref. de Macaé