O criminoso entregou todo o esquema, incluindo números de telefones e e-mails utilizados pelo grupo
A Polícia Federal só conseguiu desarticular o esquema da facção criminosa PCC que pretendia sequestrar o ex-ministro da Justiça Sergio Moro por conta de uma delação feita por um ex-integrante do grupo que estava jurado de morte.
A testemunha está protegida e foi essencial para as investigações. O homem deu as primeiras informações ao Ministério Público de São Paulo em fevereiro passado, conduzindo então a PF até os participantes do esquema.
Números de celulares e endereços de e-mail utilizados no esquema também foram entregues às autoridades que conseguiram autorização para quebrar o sigilo dessas linhas, permitindo assim que a polícia fizesse o monitoramento.
Provas em imagens e cadernos de anotações dos criminosos também foram coletadas e juntadas ao processo e, assim, a juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, determinou a realização da operação.
Nesta quarta-feira (22), a PF utilizou cerca de 120 policiais federais para cumprir 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
Por Portal Novo Norte