Ações usavam provas que se baseavam em acordos de leniência da Odebrecht
Cinco processos que usavam provas da Operação Lava Jato foram suspensos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, na última segunda-feira (13). Tais evidências já haviam sido anuladas pelo tribunal, porque se baseavam nos acordos de leniência da Odebrecht, que tiveram parte da validade cancelada pelo Supremo.
Um acordo de leniência tem o objetivo de fazer com que as empresas colaborem com as investigações.
Após a decisão que considerou o ex-juiz Sergio Moro parcial, esses elementos foram considerados inúteis para a investigação, o que levou à anulação de diversos processos da Lava Jato.
As ações penais suspensas envolvem o ex-senador Edison Lobão – que foi ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff (PT) -, o ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro da Silva, o advogado Rodrigo Tacla Duran, entre outros.
A Operação Lava Jato completa sete anos este ano. Ela teve início quando quatro organizações criminosas, que teriam a participação de agentes públicos, empresários e doleiros, foram investigadas pela Justiça Federal em Curitiba.
Por Portal Novo Norte