– Liberdade não se negocia e absurdos como esses não podem continuar – acrescentou.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), candidato ao Senado nestas eleições, comentou sobre a decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que restringiu os decretos presidenciais quanto à aquisição de armas de fogo e munição no Brasil.

Alegando medidas de urgência e suposta violência política durante o pleito deste ano, Fachin reprimiu o acesso a armamento pelo cidadão comum e destacou:

– (…) O risco de violência política torna de extrema e excepcional urgência a necessidade de se conceder o provimento cautelar – argumentou.

Mourão discordou do ministro e afirmou que o STF extrapola as suas atribuições.

– Novamente, o Judiciário extrapola suas atribuições, fazendo ingerência indevida. As liminares de hoje interferem em decisões já aprovadas pelos outros Poderes, nos direitos de autodefesa e dos CACs – escreveu no Twitter.

– Liberdade não se negocia e absurdos como esses não podem continuar – acrescentou.

(Reprodução/Internet)

Bolsonaro havia editado quatro decretos presidenciais que significavam um avanço em relação ao Estatuto do Desarmamento. No entanto, PT e PSB ajuizaram três ações, em 2021, em processos que estão sob vistas do ministro Cassio Nunes Marques e Fachin, que foi indicado ao Supremo pelo Partido dos Trabalhadores, concedeu liminares.O plenário do STF deve avaliar a decisão de Fachin, mas ainda sem data agendada para a votação.

Por Portal Novo Norte