Durante evento realizado nesta segunda-feira (27), no Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que denomina de Joaquim Azevedo Mancebo, o aeroporto de Macaé, hoje administrado pela Zurich, concessionária que venceu a licitação pelos próximos 30 anos, e projeta obras de uma nova pista e estação de passageiros.
A solenidade contou com as presenças da deputada federal Soraya Santos, autora do projeto de lei iniciado na Câmara dos Deputados, do senador Romário que fez a proposição ser aprovada no Senado, do presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé – ACIM, Frederico Barreto, dentre outros.
Convidado especialmente para participar do ato representando Macaé, o presidente da ACIM, Frederico Barreto, entregou ao presidente Bolsonaro o livro especial que conta a história dos 100 anos da Associação Comercial e Industrial de Macaé, ladeado pelos parlamentares e outras pessoas.
“Conheço Macaé e agora sua história alcança maior importância ao ver um filho da terra homenageado. Denominar o aeroporto da cidade de Joaquim de Azevedo Mancebo, fundador do Aero Clube e falecido num acidente com seu teco-teco, está sendo feito justiça e homenagem póstuma a um pioneiro da aviação”, disse Bolsonaro.
A deputada Soraya Santos, que é macaense, recebeu o pedido para homenagear com o nome de Joaquim de Azevedo Mancebo o aeroporto de Macaé, durante reunião com a diretoria que entregou a ela na ocasião uma lista também com outras reivindicações não só ligadas à indústria do petróleo e gás, como ao ensino. “Não posso esquecer minha terra. Estarei, na Câmara dos Deputados e no Congresso Nacional, junto com o senador Romário, colocando na pauta para debater, os interesses maiores da cidade”, pontuou.
Escola Civico-Militar
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé, Frederico Barreto, aproveitou a oportunidade para entregar ao presidente Jair Bolsonaro, e pedido a deputada Soraia Santos, de ofício do grupo Repensar Macaé, assinado pelos empresários que representam diversas instituições, para criar no município uma Escola Civico-Militar nas dependências do Forte Marechal Hermes, resgatando desta forma, a ação do Exército que até o fim da década de 80/90, recrutava jovens do município e de municípios vizinhos para prestar o serviço militar, deixando a corporação formados e qualificados para o mercado de trabalho.
O ofício do grupo Repensar Macaé foi protocolado no gabinete da Presidência da República as 15:18, e despachado para o Ministério da Educação, com o aval da deputada Soraya Santos que imediatamente comunicou o fato ao titular da pasta, ratificando o pedido.
Frederico Barreto lembrou que a criação de uma escola civico-militar vai contribuir de maneira substancial para a formação dos jovens como aconteceu no passado ao serem recrutados para prestar o serviço militar nas dependências do Forte Marechal Hermes.
“Isso ocorrendo, os jovens possivelmente poderão se distanciar do tráfico ao escolherem o caminho do bem”, disse.