- ANS suspende, de forma temporária, 12 planos de saúde;
- Operadoras responsáveis são: Unimed, OralClass, Saúde Sim, Saúde Brasil e Santo André Planos;
- A partir de terça-feira, estes planos não poderão ser vendidos.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu temporariamente a venda de 12 planos de saúde por conta de reclamações de usuários relacionadas à cobertura assistencial. A medida passa a valer a partir da próxima terça-feira (22).
De acordo com a entidade, mais de 33,3 mil queixas foram analisadas entre outubro e dezembro de 2021. “Ao todo, 83.286 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento”, comunicou.
A lista com todos os planos afetados é encontrada aqui. Eles são de responsabilidade de cinco operadoras diferentes: Unimed, OralClass, Saúde Sim, Saúde Brasil e Santo André Planos de Assistência Médica.
Nesta quarta-feira (16), a Agência também divulgou a lista dos 11 planos de saúde que estavam suspensos e receberam o aval para voltarem a ser comercializados. Confira aqui a lista.
ANS de olho no desempenho do setor
As suspensões e reativações dos planos de saúde fazem parte do programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS, que acompanha regularmente o desempenho do setor e as reclamações dos usuários com relação às coberturas contratadas.
Dentre os fatores analisados pela Agência, estão descumprimentos de prazos para realização de consultas, exames, cirurgias ou o impedimento de realizar algum procedimento que consta na cobertura contratada pelo beneficiário.
As informações são processadas periodicamente e os resultados são divulgados trimestralmente. De acordo com a ANS, “as operadoras reiteradamente com pior resultado são avaliadas e para aquelas que apresentam risco à assistência à saúde são identificados os planos que terão o ingresso de novos beneficiários vedado temporariamente. A cada trimestre, a listagem de planos é reavaliada, e as operadoras que deixarem de apresentar risco à assistência à saúde são liberadas, pelo monitoramento, para oferecer os planos para novas comercializações”.