Frente ao cenário pandêmico, a falta d’água no bairro tem gerado dor de cabeça nos moradores
Diante da pandemia do coronavírus no município, onde a higiene é ferramenta necessária no combate à disseminação do vírus, parte da população do Lagomar vem sofrendo com o desabastecimento de água potável dentro dos seus lares há dias. Embora a escassez e ineficiência sejam questionadas pelos moradores do bairro durante todo o ano, com o cenário pandêmico, onde o consumo de água aumentou, as reclamações têm sido diárias.
Segundo relatos, da Rua W Quatorze em diante a realidade é dura. “Desde o dia 04 de julho que não cai água nas torneiras da minha casa, o que é um absurdo nesse momento de epidemia’, diz Alessandro Cunha, morador da Rua W Dezesseis. “Estamos enfrentando uma crise econômica e ter que comprar água é de doer na alma. Tenho dois filhos pequenos e não têm sido fácil passar por essa situação”, declara.
Apesar da falta d’água ser um problema constante em vários bairros de Macaé, no Lagomar, que possui mais de 40 mil moradores, sendo um dos bairros mais populosos do município, o desabastecimento vem causando indignação na população que paga pelos serviços. “O bairro é dividido entre ruas com água e ruas sem, e no verão, esse problema fica mais evidente. Agora enfrentando uma crise sanitária, onde o uso da água é indispensável dentro das nossas residências, não contar com abastecimento é surreal”, conta Luiz Fernando Costa.
Já Laís Oliveira, moradora da região da W Vinte Oito, conta que o problema da falta de água começou na rua no dia 16, e segue sem o abastecimento até o momento. “Por aqui não cai água nas torneiras há quase uma semana. Receber água de caminhão pipa vez ou outra não soluciona os nossos problemas”, revela.
A equipe do jornal O Debate tentou entrar em contato com a Cedae, mas até o momento dessa reportagem, não obtivemos respostas.