Os enfermeiros, técnicos, auxiliares de Enfermagem e outros profissionais da saúde nas linhas de frente contra a COVID-19 merecem ser valorizados por seus esforços que salvam vidas e por seus sacrifícios pessoais em meio a maiores riscos médicos – e, em alguns lugares, em meio a estigmatização, assédio e ataques.
O Conselho Internacional de Enfermeiros e o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho celebram juntos o Dia Internacional da Enfermagem, neste 12 de maio, para homenagear profissionais do mundo todo, em particular aqueles que lidam com uma carga de trabalho sem precedentes para tratar pacientes com COVID-19 e manter outros serviços de saúde essenciais.
“Durante esta pandemia, a segurança e a proteção das equipes de saúde são fundamentais”, afirma a chefe da Delegação do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, Simone Casabianca-Aeschlimann. “É essencial que sejam garantidas condições de trabalho para que os enfermeiros possam continuar oferecendo assistência a pessoas afetadas pela COVID-19.
“Se equipes de saúde já correm riscos ao exercer suas atividades, essa realidade se agrava com a propagação da pandemia. Segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) no Brasil, 13 mil enfermeiros estão afetados pelo novo coronavírus e 98 já perderam a vida decorrente da nova doença. Esses dados estão em constante atualização e são monitorados de perto pelo Cofen por meio da plataforma Observatório da Enfermagem
Em Macaé, Saraiva Jr. presta homenagem especial aos enfermeiros: “No dia internacional da Enfermagem quero parabenizar esses profissionais que hoje estão no front de batalha contra o COVID-19. Esses homens e mulheres que abriram mão da vida em família na quarentena para cuidar das feridas abertas pelo Coronavírus na sociedade.
Esses cidadãos que não desdenham de nenhuma vida, porque sabem que por trás dos mais de 10 mil mortos pelo vírus devastador existem histórias de lutas e famílias que choram por seus parentes. Esses anjos da saúde que são as mãos de Deus encarnadas entre nós para universalizar o cuidado, a caridade e a fraternidade entre irmãos.
Não custa lembrar que no passado, os jalecos brancos, as instalações de hospitais e de pronto-socorro causavam medo aos pacientes pois a simbologia estava ligada a doença e a morte. Nos dias atuais, os mesmos jalecos e instalações hospitalares foram resignificados pelo simbolismo da esperança e da vida, sobretudo quando observamos o exercício abnegado e incansável dessa classe trabalhadora. Parabéns enfermeiras e enfermeiros de plantão, através de vocês descobrimos que existem dois tipos de heróis, os da imaginação que usam capas e os da vida real que usam máscaras.”