O show “Sandra de Sá - Acústico" chegará aos palcos da região trazendo a personalidade, potência vocal e o timbre inconfundível da cantora. Foto Divulgação/ Beto Gatti

O Teatro Sesi Macaé realiza programação cultural neste mês de março, com show da cantora na próxima quinta-feira (12)

Retomando as atividades culturais, o Teatro Sesi Macaé comanda a boa programação para todos os gostos e idades, anunciando uma super programação para este mês de março. Assim, excelentes atrações artísticas despontam na cidade, prestando expressiva homenagem às mulheres pela passagem do Dia Internacional da Mulher (8 de março).
Neste sentido, a programação de março do Teatro do Sesi é aberta com o show da cantora Sandra de Sá, que acontece na quinta-feira (12), às 20h. Os ingressos custam R$ 34,00 ( inteira) e R$ 17,00 (meia). A classificação etária é de 16 anos.

O show “Sandra de Sá – Acústico” chegará aos palcos da região trazendo a personalidade, potência vocal e o timbre inconfundível da cantora. Recheado de hits, o show é uma viagem no tempo. No roteiro, estão canções como “Retratos e Canções”, “Sozinha”, “Vale Tudo”, “Olhos Coloridos”, “Bye, bye Tristeza” e “Soul de Verão”.

Cantora, compositora e instrumentista, Sandra de Sá vem de uma família de músicos e ouvia de tudo na infância e adolescência. Chegou a frequentar alguns dos mais famosos bailes da periferia carioca. Esse mix de sons, ritmos e influências foram devidamente processados e acabaram resultando em uma obra muito apreciada pelos fãs.

O Teatro SESI Macaé fica na Alameda Etelvino Gomes, 155 – Riviera Fluminense. Os ingressos estão à venda na bilheteria dos teatro. Pessoas com mais de 60 anos, estudantes, pessoas com deficiência física e associados aa Firjan SESI pagam meia-entrada.

 

Sandra de Sá

Em 27 de agosto de 1955, Sandra Cristina Frederico de Sá, a Sandra de Sá, nasceu em Pilares, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro. Seu bairro de origem é também o berço da mais crítica de nossas Escolas de Samba, a “Caprichosos de Pilares”, o que deve ter ajudado a formar a personalidade exuberante de Sandra.

Parte de seu talento musical já estava escrito no código genético. Seu pai era baterista e a família possuía tantos músicos que, nos bailes de carnaval, os Sá tocavam em diferentes clubes da cidade, participando de várias bandas. No subúrbio, o rádio da época ensinava democracia, e grandes nomes internacionais, como Ray Charles e Sara Vaughan, conviviam com a prata da casa, Moreira da Silva, Cauby Peixoto e Lana Bittencourt, entre outros.

Admirando ídolos de várias línguas e estilos, a menina Sandra aprendeu que o coração do povo abriga todas as tendências e fez dessa lição uma diretriz para nortear seu futuro artístico. Encantada com as músicas que ouvia nos bailes, começou a aprender violão sozinha, e não se conformou em tocar só o que ouvia; partiu com as primeiras composições, logo concorrendo com êxito em festivais estudantis. Em 1977, começou a estudar psicologia e ingressou em sua primeira gravadora. Fez também muitas viagens pelo interior do Brasil.

O velho sonho começou a se tornar realidade quando Lecy Brandão gravou sua primeira composição, “Morenando”. No festival MPB 80, da TV Globo, classificou “Demônio Colorido” entre as 10 finalistas e a música obteve repercussão nacional. O Brasil foi apresentado a SANDRA DE SÁ, começo de um romance duradouro. Ainda em 80, saiu pela RGE seu primeiro LP. Sucederam-se LP’s de sucesso, e a interpretação de Sandra para Vale Tudo, de Tim Maia, estourou em todo o País.

Cantora, compositora e instrumentista, Sandra não ultrapassou a quatro décadas de sucesso por mero acaso. Vinda de uma família de músicos, a artista ouvia de tudo na infância, adolescência, e chegou a frequentar alguns dos mais famosos bailes da periferia carioca. Esse mix de sons, ritmos e influências foram devidamente processados e acabaram, para nossa alegria, resultando em uma obra única e apreciada por fãs de todas as idades, credos e cores. Do Brasil e exterior. Aliás, De Sá, que conquistou todas as principais premiações nacionais, já foi indicada até a um Grammy Latino.

Sandra, cantora que transita, com facilidade em qualquer estilo (entre a MPB, o jazz, o blues, a música black e o samba) é, praticamente, uma unanimidade pelo impressionante talento como cantora e compositora. Tanto é que consegue o aplauso do público, da crítica, dos chamados puristas, dos sambistas mais tradicionais como a Mocidade (escola de samba da Zona Oeste do Rio de Janeiro) que escolheu o samba de Sandra de Sá para homenagear Elza Soares no Carnaval 2020 na Sapucaí, com o enredo “Elza Deusa Soares”.