Tecnologia, Conhecimento e Energia formam tripé da cidade que está por vir nos próximos anos
Não restam dúvidas de que 2020 marca um processo de transição para a cidade que sobreviveu aos impactos da crise e que se renova a partir das oportunidades que a própria cadeia produtiva do petróleo e do gás começa a projetar. E a proximidade do processo eleitoral deste ano só reforça a necessidade de se discutir quem, de fato, terá capacidade de conduzir o futuro de Macaé, nesta nova fase de desenvolvimento e de prosperidade.
De olho nos erros do passado, os 163 mil eleitores aptos a participar do pleito deste ano acompanham a retomada do progresso da cidade que já vive indicadores positivos de arrecadação e de geração de postos de trabalho.
Enquanto nomes seguem sendo testados para disputar, de fato, a sucessão do governo de Dr. Aluízio, a população também avalia aspectos importantes para se definir o futuro modelo de gestão política e administrativa da cidade, que não terá condições de errar por não aproveitar a maré de sorte consolidada pela própria Bacia de Campos.
As instituições empresariais locais, que compõem o Repensar Macaé, já deram início ao processo de escolha do projeto que terá a chancela de conduzir a cidade a um novo patamar. E muito antes de apontar nomes, o trabalho está focado nos compromissos que precisam ser assumidos para que o município possa aproveitar o potencial criado pelo gás, como combustível para a fase industrial da Capital Nacional do Petróleo.
Um discurso focado no desenvolvimento, baseado não apenas na visão tributária, e sim na capacidade de alimentar a base da economia local, como alicerce para as oscilações típicas da indústria de óleo e gás, representa a sintonia esperada por quem enfrentou a crise de cabeça erguida, mesmo diante de tantos sacrifícios.
Enquanto a classe política mantém o debate pré-eleitoral baseado na capacidade de convencimento dos nichos de poder, a população tenta encontrar indícios de confiança e de credibilidade em quem será capaz de transformar o governo em facilitador para todas as transformações que a cidade ainda precisa passar. Evitando assim o caminho que a cidade percorreu no passado, em que a dependência e o controle da máquina pública era mantida sob a régia de poucos.