Moradores programam manifestação para cobrar melhorias no Novo Cavaleiros

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Organizado pela AMONCA, objetivo é cobrar do poder público serviços de infraestrutura no bairro e no entorno

Uma das áreas mais impactadas pelas obras de saneamento em Macaé, o Novo Cavaleiros continua sofrendo com problemas de infraestrutura. Há anos o jornal O DEBATE vem acompanhando de perto os transtornos que os moradores são obrigados a conviver. Essa semana, o presidente da Associação de Moradores, Marcos Segadas, procurou a nossa equipe de reportagem para relatar que grande parte das melhorias que vêm sendo solicitadas não estão sendo atendidas pelo poder público.

Diante disso, os moradores estão programando uma mobilização. O ato pacífico será no dia 2 de dezembro, das 6h às 9h, na Alameda Tenente Célio, uma das principais vias de ligação da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) e o Polo Offshore.

No comunicado oficial publicado pela AMONCA, o presidente comunica que entre 2015 e 2019, eles vem, insistentemente, solicitando obras, considerada por eles essenciais, para o bairro e adjacências (Granja dos Cavaleiros, Vale Encantado e Vila Moreira).

Na lista estão as cobranças do atendimento referente a 25 protocolos solicitando serviços como pavimentação de ruas, reforma de praças (parquinho), instalação de redutores de velocidade e semáforos, entre outros.

Marcos Segadas espera que o ato possa abrir os olhos das autoridades sobre as necessidades da população. Para isso, alguns órgãos foram convidados para estarem presentes no dia da mobilização.

“Convocamos os moradores. Nas redes sociais o apoio tem sido total deles. Esperamos que no dia possam estar presentes. Também convidei a Policia Militar, a Guarda Municipal, a secretaria de Mobilidade Urbana, o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público. Tudo isso está documentado. Esperamos com isso que o poder público veja a nossa situação e faça algo por nós”, explicou.

Além dos moradores, a região abriga também grande parte das empresas Offshore na cidade. Apesar de ser considerada uma área nobre na área sul da Capital do Petróleo, a urbanização é um dos pedidos da população. Há alguns anos, foi lançado o Consórcio Vale Encantado, que segue com as obras de infraestrutura paradas desde 2014.

Orçadas em mais de R$ 54 milhões, as obras de urbanização foram paradas, segundo a prefeitura, na época, por conta de questões burocráticas envolvendo o consórcio responsável. Ela também enfatizou que seria feito um novo processo licitatório para a troca da empresa, promessa que os moradores seguem aguardando e cobrando esclarecimentos.