Até quinta-feira (17), foi realizada a avaliação de possíveis impugnações e dos recursos, o que pode vir a alterar o resultado
Após várias confusões envolvendo possíveis crimes eleitorais do Conselho Tutelar como, boca de urna, votos duplicados, propaganda no dia da eleição e compra de votos, algumas urnas tiveram que ser acauteladas no dia da apuração de votos que ocorreu no último dia 7.
Quase duas semanas se passaram e o resultado oficial da eleição ainda não foi definido, o que demonstra morosidade na investigação, na coleta de informação e para concluir as denúncias que já foram apresentadas desde a semana passada pelos eleitores e candidatos que se sentiram prejudicados durante o pleito, ocorrido no último dia 6.
O resultado preliminar deveria ter saído desde o dia 7 de outubro, mas atrasou porque houve diversas denúncias, inclusive confusão nas seções eleitorais, poucas escolas e seções para atender a demanda de 9 mil eleitores.
A expectativa era que a avaliação das possíveis impugnações e dos recursos, o que pode alterar o resultado do pleito seria divulgado na sexta-feira (18), no Diário Oficial do Município.
No último dia 10, um grupo de candidatos reuniu provas que contestam irregularidades por meio de vídeos e fotos para embasar o pedido de anulação, principalmente depoimentos de eleitores que receberam dinheiro para votar no determinado candidato.
O pedido chegou a ser protocolado no Ministério Público (MP) e no Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDDCA ).
Alguns candidatos eleitos foram convocados pelo Conselho Municipal para apresentar o direito de defesa oral, onde a comissão julga o candidato para saber se será deferido ou indeferido.
Enquanto isso, a população aguarda o resultado do pleito, se haverá impugnação de alguns candidatos ou anulação do pleito, já que em outras cidades vizinhas e até mesmo na capital o resultado oficial foi divulgado e eleições chegaram a ser canceladas.