Data chama a atenção para o aumento da temperatura terrestre
Conforme as projeções do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), nos próximos 100 anos, poderá haver um aumento do nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m e aumento da temperatura média global entre 1,8°C e 4,0°C. Nesse contexto, a camada de ozônio tem uma importante atuação: inibir que as radiações ultravioletas (UV), emitidas pelo sol, cheguem à atmosfera terrestre.
Quando há corrosão dessa camada, todos os ecossistemas sofrem as consequências, pois os raios UV incidem de forma mais potente sobre os seres vivos gerando danos à visão, levando ao envelhecimento precoce, à supressão do sistema imunológico e ao desenvolvimento do câncer de pele, por exemplo. Os animais também sofrem as consequências da destruição da camada de ozônio, já que os raios ultravioletas prejudicam os estágios iniciais do desenvolvimento de diversas espécies e reduzem a produtividade, provocando desequilíbrios ambientais.
Para a bióloga e professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Ifbaiano), Daianne Sampaio, as medidas que possibilitem o combate à destruição da camada de Ozônio devem ser realizadas em conjunto, a partir de iniciativas globais abraçadas por todos – governo e sociedade. Para a professora, o maior desafio em relação a esse assunto é dar mais valor às Ciências e às pesquisas. “Importante, primeiro, que a gente tenha uma Ciência construída com muito rigor. É difícil combater se não há estudos e se não é dada a devida importância às pesquisas”, argumenta a profissional, que completa: “todos precisam entender como isso nos afeta”.
Curiosidade: nesta data, 16 de setembro, anualmente, comemora-se o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O dia foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1994, como celebração da assinatura do Protocolo de Montreal, ocorrido em 16 de setembro de 1987. Com a lembrança da data, objetiva-se conscientizar população e governos sobre a importância da preservação da camada de Ozônio.
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Fonte: Brenda Chérolet – Agência Educa Mais Brasil