Emei Professora Maria Lira Beraldini Campo estaria sendo remanejada para um imóvel no Jardim Vitória
Uma possível migração de endereço da Emei Professora Maria Lira Beraldini Campo, na Aroeira, tem deixado muitos pais em dúvida e preocupados. Essa semana, alguns deles procuraram o jornal O DEBATE para relatar a situação. Segundo eles, a escola estaria mudando de endereço. Atualmente, a instituição de ensino infantil funciona na Rua dos Ipês, número 46. As novas instalações seriam no bairro Jardim Vitória, situado a alguns quilômetros dali, fato que não teria agradado muitos por conta da distância.
“Recebi a informação de que a escola será transferida para um novo local porque o proprietário teria pedido o imóvel que era alugado de volta. Com isso, a prefeitura teria alugado uma casa no Jardim Vitória para remanejar os alunos para lá”, relata um pai, que pede sigilo do nome. De acordo com ele, o maior problema disso tudo seria a questão da acessibilidade. “A questão é que alguns pais que moram na Aroeira e por ser perto de casa sempre levaram as crianças a pé. Parece que ao questionar a prefeitura sobre se teria transporte para levar as crianças da Aroeira para o Jardim Vitória, foram informados de que devido ser próximo, e fazer parte da região da Aroeira, não teriam transporte escolar e os pais teriam que levar a pé”, relata um pai, que pede sigilo do nome.
A questão do transporte foi alvo de reclamações de outros pais, uma vez que, apesar de estar próximo, o acesso ao Jardim Vitória a pé seria cansativo, já que no caminho existiria, além da distância, uma subida e descida.
“Como tudo em Macaé, isso está muito mal formulado. As crianças serão lesadas, pois o que entendi, na realidade, é que os que moram na Aroeira não terão direito ao transporte, sendo que desde o meado do ano passado o proprietário da casa já tinha pedido a desocupação do imóvel. Os pais de alunos que já estudavam na escola, em nenhum momento, foram avisados. Como não fosse o bastante, abriram vagas e só agora na hora da mudança é que fomos comunicados”, denuncia uma mãe, que também terá a identidade preservada. “Estou indignada, porque em nenhum momento foram pensados nas crianças”, completou.
A nossa equipe de reportagem entrou em contato com a prefeitura para confirmar se as denúncias procedem, no entanto, até o encerramento desta edição ela ainda não havia se pronunciado sobre o caso.