Armas, munições, presos e drogas estão entre os dados comparativos com o ano anterior
Na última edição do Café Comunitário do ano de 2018, o comandante do 32º BPM, tenente-coronel Rodrigo Ibiapina, revelou o balanço anual de apreensões que ocorreram em Macaé.
Segundo os dados, a Polícia Militar (PM) conseguiu apreender 21 granadas, 179 armas, 15 fuzis e 3.061 munições. O total de drogas foi: 161,27 quilos de cocaína, 164,92 quilos de maconha e 2,05 quilos de crack. Nas detenções ocorreram, 1.054 prisões, 208 apreensões de menores e 27 mortes de traficantes em confrontos com a Polícia Militar. Já os homicídios, foram contabilizados 104 mortes de janeiro a 31 de dezembro de 2018.
Já nos primeiros 12 meses de 2017, foram apreendidos 119 armas de fogo, 3.928 munições, 180 quilos de cocaína, 220 quilos de maconha e 6,5 quilos de crack. Ainda segundo as informações, 455 pessoas foram presas e 156 menores de idade foram apreendidos. Os números são referentes ao período de 1º de janeiro a 30 de dezembro.
No ano anterior, 2016, no mesmo período, a PM conseguiu apreender 102 armas de fogo, 2.084 munições, 76 quilos de cocaína, 100 quilos de maconha e 18 quilos de crack. O número de prisões foi um pouco mais baixa com 412, e 126 menores de idade apreendidos.
Em um comparativo dos dois anos, o número de armas apreendidas neste ano corresponde a mais de 16%; o número de munições corresponde a mais de 88%; maconha mais de 120%; cocaína mais de 136%; prisões de maiores de idade chegam a mais de 10% e menores de idade mais de 23%. O único número abaixo do ano passado foi de apreensão de crack, com menos de 64% de apreensões.
Para a PM, os números indicam bons resultados durante um ano de grandes dificuldades para a segurança pública. Apesar de toda a crise, o comandante sempre ressaltou que a polícia estava trabalhando com o objetivo de diminuir os índices de criminalidade da área do 32º BPM. Estes esforços foram representados no balanço anual, com números de apreensões e prisões superiores a do ano anterior.
Ainda na reunião, para enfrentar o próximo ano, as instituições de segurança pedem a colaboração da sociedade. A integração entre a população e as polícias é primordial para que estes possam oferecer um serviço de qualidade aos cidadãos e ao combate à violência.