Estatal investirá na elevação de produção dos campos maduros e mira operação no pré-sal
Em um ano, a Petrobras conseguiu deixar o limbo da corrupção e retornar a um patamar ocupado por poucas operadoras de petróleo no mundo, uma redenção capitaneada pelo novo perfil do mercado internacional de óleo e gás, que prepara para os próximos quatro anos um ciclo virtuoso também para as cidades que são bases das operações offshore. Prova disso, é que a estatal conseguiu quase que dobrar as estimativas consolidadas de investimentos nas atividades que ocorrem na Bacia de Campos, hoje responsáveis por 45% da produção do petróleo nacional.
Para retornar à casa dos 55%, e reassumir o posto da região mais produtiva do país, a Bacia de Campos receberá em quatro anos quase U$ 20 bilhões em investimentos da Petrobras, direcionados a restabelecer marcos nas áreas já em produção, e ampliar os horizontes com os olhos voltados para o pré-sal.
Há um ano, em meios às comemorações dos 40 anos de produção da Bacia, o ex-gerente da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), Marcelo Batalha, garantiu que US$ 10 bilhões estavam reservados pela companhia para proporcionar à Bacia de Campos mais “quatro décadas de prosperidade”.
Hoje, ao superar todos os cenários difíceis, a Petrobras realinha as suas estratégias, dando ênfase ao seu portfólio já consolidado. Ao anunciar o Plano de Negócios e Investimentos da estatal para 2019-2020, o atual gerente da UO-BC, Márcio Guerra apontou que o dinheiro que será aportado pela companhia na Bacia de Campos subiu para pouco mais de US$ 18 bilhões, número animador para qualquer pessoa que participa das atividades offshore.
Da Batalha à Guerra, a Petrobras passa a construir um novo caminho de superação, uma marcha rumo ao progresso, que impulsiona também as esperanças de renovação de Macaé, e todas as demais cidades que participam das operações de óleo e gás.