O craque do Real Madrid, porém, mantém os pés no chão ao projetar o futuro e os seus próximos objetivos, depois de também ter liderado a seleção croata na histórica campanha do vice-campeonato na Copa do Mundo de 2018. Na Rússia, ele também acabou faturando o prêmio de melhor jogador da competição, apesar de o título ter ficado com a França.
Em entrevista à Fifa, divulgada nesta terça-feira pela entidade, Modric destacou que precisa continuar buscando evolução e não se deslumbrar com o seu novo status. E, ao ser questionado se o seu ano poderá ficar ainda melhor do que já está, o meio-campista lembrou que não será uma tarefa simples seguir obtendo feitos como protagonista nos gramados do planeta.
“Isso não vai ser fácil. Como eu disse antes, eu sempre gosto de melhorar de todas as formas, mas, se eu puder manter esta forma atual, seria incrível. Não é fácil alcançar o topo, mas ficar nele é ainda mais difícil”, ressaltou o astro croata, recordando também que já vinha ajudando o Real Madrid a faturar taças importantes há um bom tempo, entre as quais as três da Liga dos Campeões obtidas de forma consecutiva. “Estou no topo há alguns anos e espero poder ficar nele um pouco mais”, reforçou.
Modric também evitou prometer a conquista de novas premiações individuais de melhor do mundo da Fifa ao ser questionado pelo organismo máximo do futebol se esta honraria será a sua primeira de muitas nas próximas edições da Bola de Ouro. “Nós veremos. Não estou pensando nisso agora. Estou muito satisfeito por ter recebido este prêmio. Há muitos bons jogadores – esses dois (Cristiano Ronaldo e Messi) e muitos mais – que fazem você se sentir orgulhoso de vencê-los. Isso mostra que seu trabalho valeu a pena. Foi uma noite na qual todos os meus sonhos se tornaram realidade”, enfatizou.
Antes de Modric brilhar no Mundial de 2018 e faturar o prêmio de melhor jogador do planeta nesta segunda-feira, Cristiano Ronaldo e Messi se revezaram como vencedores da premiação por dez anos, com cada um deles sendo eleito por cinco vezes no período entre 2008 e 2017. O último que havia conquistado a honraria antes da supremacia da dupla de astros foi o brasileiro Kaká, então como jogador do Milan, em 2007.