Marcelo da Silva, de 28 anos, morador da Nova Holanda, precisa arrecadar R$ 8 mil para realizar o procedimento
Ter um tratamento digno é um direito de todo cidadão brasileiro, conforme prevê a Constituição Federal de 1988. Mas, infelizmente, na maioria das vezes isso não acontece na prática. Não é de hoje que o jornal O DEBATE vem mostrando o drama de vários pacientes oncológicos em Macaé, que sofrem com o descaso do poder público. Um exemplo disso é o caso de Marcelo da Silva, de 28 anos, morador da Nova Holanda.
Lutando pela vida, ele corre contra o tempo e as dificuldades financeiras para conseguir o recurso necessário para realizar o transplante de medula pela rede privada de saúde. Marcelo conta que conseguiu o doador, no entanto, depende do dinheiro para realizar o procedimento.
“Há um ano descobri que estava com leucemia. Depois disso, fui descobrindo que a doença já havia de alastrado por outras partes do meu corpo, como pulmão, pâncreas e garganta. Eu preciso fazer esse transplante de medula e tenho o doador compatível, mas preciso do dinheiro para custear o procedimento. Diante disso, criei uma vaquinha virtual e tenho esperança de conseguir o mínimo necessário para isso”, diz.
O valor em questão é de R$ 8 mil. Ele tem contado com a ajuda de amigos, vizinhos e pessoas que estão se sensibilizando com a sua causa. “Eu tentei fazer pela rede pública, mas não consegui porque não teria como esperar. O médico me disse que eu teria apenas de sete meses a um ano de vida se eu não conseguisse fazer esse transplante a tempo. Esse valor é o mínimo que preciso para pagar os custos, mas os gastos serão ainda maiores. Meu objetivo agora é conseguir fazer o transplante”, relata.
E o tempo é curto para chegar ao valor. Ele espera conseguir atingir a meta até o próximo dia 23. “O transplante está agendado para o dia 27. Era para ter sido feito no mês passado, mas como não conseguimos o valor necessário, isso foi adiado”, conta.
E a luta para fazer o tratamento se torna ainda mais dolorosa por conta da falta de suporte e amparo do governo municipal. “Tentei inúmeras vezes fazer o meu tratamento aqui na cidade, mas não consegui. Nunca tem médico especialista disponível e o atendimento é horrível. Tenho que ir ao Rio de Janeiro e Campos dos Goytacazes. A prefeitura aqui nem cede o transporte. Vou por conta própria e, às vezes, a viagem de ônibus é muito sofrida. Fui no Ministério Público e nada”, relata.
Para quem puder ajudar o Marcelo, qualquer valor doado poderá fazer a diferença e ajudar a salvar sua vida. Até o encerramento desta edição, na quinta-feira (13), apenas 17% da meta havia sido batida (R$ 1.365,00). Para os interessados, a vaquinha online é http://vaka.me/homz68.
Para mais informações, basta entrar em contato com Marcelo pelo telefone: (22) 99910-4635 ou na Mercearia do Moisés, na Nova Holanda.
