Um grupo de 49 países, junto com a União Europeia, assinou uma declaração nas Nações Unidas pedindo a restauração das normas democráticas na Venezuela. A declaração foi lida pelo ministro das Relações Exteriores do Panamá, Javier Martínez-Acha, que ressaltou a preocupação com a situação no país sul-americano. No entanto, o documento não pediu diretamente a intervenção da ONU na crise venezuelana.A ausência de grandes potências, como China, Rússia, Brasil, México e Colômbia, chamou a atenção, além da falta de apoio de Estados africanos e árabes, com exceção do Marrocos. A declaração pede que os venezuelanos iniciem discussões inclusivas para resolver o impasse eleitoral das eleições presidenciais de julho, cujo resultado ainda não foi oficialmente reconhecido por grande parte da comunidade internacional.Além da crise eleitoral, os signatários expressaram grave preocupação com as denúncias de violações dos direitos humanos, como prisões arbitrárias, detenções e assassinatos. Também destacaram a importância de restaurar a democracia e garantir os direitos humanos no país, sem mencionar ações concretas da ONU.O líder da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, está em Madri, onde pediu asilo político após denunciar fraude nas eleições. Ele se encontrou com o presidente espanhol Pedro Sánchez, expressando seu desejo de trabalhar pela recuperação da democracia na Venezuela.Apesar das declarações, não houve avanço para uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, onde a crise venezuelana ainda não chegou de forma formal. O secretário-geral da ONU, António Guterres, limitou-se a pedir respeito aos direitos humanos no país, sem se posicionar sobre a legitimidade da reeleição de Nicolás Maduro.Com imformação do Pleno News.