Polícia Federal também cumpre mandados de prisão contra o presidente do PSC, Pastor Everaldo, e Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico
O Superior Tribunal de Justiça determinou, na manhã desta sexta-feira (28), o afastamento imediato do governador Wilson Witzel do cargo por supostas irregularidades em contratos na saúde. Inicialmente, a medida vale por 180 dias.
A ordem é decorrência das investigações da Operação Placebo, deflagrada em maio, e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde. O vice, Cláudio Castro, assume o governo do Rio.
Agentes da Polícia Federal também realizam uma ação de busca e apreensão, no Palácio Laranjeiras, sede do governo, na residência oficial do governador, e no apartamento de Pastor Everaldo, no Recreio dos Bandeirantes, onde o pítico foi preso.
Há também, mandado de busca e apreensão contra a primeira-dama, Helena Witzel, André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), e contra o desembargador Marcos Pinto da Cruz, além de outros endereços nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e no Distrito Federal.
Também está sendo alvo de busca e apreensão um endereço no Uruguai, local onde estaria um dos investigados cuja prisão preventiva foi decretada.
Em nota, a defesa do governador Wilson Witzel informou que recebeu, com grande surpresa a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade. Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis.