A Amazônia responde por 57,1% de todos os focos de queimadas no Brasil, liderando a lista que inclui ainda o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica.
A Amazônia registrou em fevereiro de 2024 um recorde de 3.158 focos de queimadas, o maior número para o mês desde o início do monitoramento em 1999, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira (1º). Este total representa um aumento de 330% em comparação com os 734 focos detectados em fevereiro do ano anterior, significativamente acima da média histórica de 807 focos para este período.
Roraima se destacou como o estado mais afetado, com 2.057 queimadas identificadas, seguido por Mato Grosso e Pará, que também registraram números elevados de focos de calor. A estiagem prolongada e o fenômeno climático El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico, são apontados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como fatores que agravam a situação em Roraima.
Atualmente, 251 combatentes atuam na região para combater os incêndios, com duas brigadas dedicadas exclusivamente à terra indígena Yanomami, situada entre Roraima e o Amazonas. A Amazônia responde por 57,1% de todos os focos de queimadas no Brasil, liderando a lista que inclui ainda o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica.
Este aumento expressivo de queimadas ocorre em um momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa as políticas públicas de preservação do bioma.
Por portal Novo Norte