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Situação ainda é crítica na comunidade Nova Esperança

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Morador mostra a situação crítica de algumas ruas dois dias após as chuvas que caíram no dia 8

Moradores retratam os transtornos nas localidades que ainda aguardam pelas obras prometidas do PAC 2

Em plena Capital do Petróleo, o progresso não chegou até hoje para milhares de famílias macaenses. Muita lama, alagamentos, esgoto transbordando e casas inundadas. Essas são apenas algumas das situações que os moradores da Nova Esperança convivem, enquanto as tão sonhadas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) – que já deveriam ter sido concluídas, não chegam a uma parte da comunidade.

Passa o tempo e a história sempre se repete. Se em dias de sol e calor a população da Nova Esperança sofre com a falta de infraestrutura, quando chove a situação fica ainda mais crítica. Se onde a urbanização foi feita a situação é ruim, nas localidades não contempladas é ainda mais crítica. Bastam apenas algumas horas de chuva para que as ruas da comunidade se transformem em rios.

Indignado com esse descaso, um morador, que pede sigilo do seu nome, procurou a equipe de O DEBATE essa semana. Segundo ele, a chuva de terça-feira (8), voltou a causar transtornos na comunidade.

“A situação está muito feia, cada dia pior. É muito barro, lama nas ruas impedindo os moradores de entrar e sair de suas casas. Não é de hoje que a gente retrata a situação de calamidade que a gente vive e ninguém toma uma providência. Estamos esquecidos pelo poder público”, diz.

Ele conta que, após a última reportagem ser publicada no final do ano passado, apenas agora a equipe da prefeitura resolveu aparecer. “Eles estão essa semana colocando um pó de brita na via principal para amenizar o problema, porque nem os ônibus estavam conseguindo circular aqui dentro. Mas também só lá. As demais ruas e travessas não estão sendo contempladas”, reclama.

Além da lama, a população precisa lidar com os alagamentos e a falta de saneamento. “Quando chove alaga tudo e a água invade as casas. A população está cansada de perder seus pertences nas enchentes. Fora que a água que entra é misturada com o esgoto, que transborda e se mistura”, conta o morador.

Em dezembro, a prefeitura havia informado que a demanda apresentada pelos moradores tinha sido passada para a secretaria de Serviços Públicos.

A nossa equipe procurou a secretaria de Comunicação novamente, que explicou que a secretaria Adjunta de Obras já realizou a readequação com a Caixa Econômica Federal e o contrato com as empresas está sendo rescindido para nova licitação.

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