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Se não comparecer em convocação, Dino poderá ser conduzido coercitivamente pela própria PF

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O objetivo da audiência, marcada para o dia 10 de outubro, é obter esclarecimentos acerca das recentes invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e das suspeitas de interferência na atuação da Polícia Federal (PF)

Na manhã desta terça-feira, deputados da Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal tomaram uma decisão significativa ao aprovar a convocação do Ministro da Justiça, Flávio Dino. O objetivo da audiência, marcada para o dia 10 de outubro, é obter esclarecimentos acerca das recentes invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e das suspeitas de interferência na atuação da Polícia Federal (PF).

A irritação dos parlamentares foi motivada pelas declarações do ministro que associaram os CACs a facções criminosas, além das alegações de que Flávio Dino teria interferido nas operações da PF. Além disso, os deputados demandam explicações sobre o desaparecimento das imagens das câmeras de monitoramento que registraram os eventos ocorridos em 8 de janeiro.

Outro tema que promete causar desconforto ao ministro é a questão da violência na Bahia. A comissão já acumula três matérias relacionadas ao assunto, incluindo dois pedidos de repúdio e um pedido adicional de convocação de Flávio Dino. Este último documento atribui ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro a responsabilidade pelo aumento da violência no estado, conforme relatado nos documentos.

Quando convocada, a autoridade é obrigada a comparecer para que a casa legislativa cumpra a sua função constitucional de fiscalizar o Poder Executivo.

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