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Reitora da UFRJ deve comandar secretaria de
ensino superior no MEC

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(Instagram/Reprodução)

Médica foi uma das dirigentes que mais denunciaram cortes de verba na gestão
Bolsonaro; nomes de mais secretários da pasta devem ser anunciados nesta
sexta por Camilo Santana

Denise, de 56 anos, foi a primeira reitora da UFRJ, uma das mais antigas
universidades federais do País. A instituição fluminense também está entre as
dez melhores instituições de ensino superior em rankings da América Latina.

Ela é médica, mestre em Ciências Biológicas, doutora em Ciências e com pósdoutorado no Hôpital de Bicêtre, Unité Tiroïde, em Paris, e na Universitá Degli Studi di Napoli, na Itália. Atualmente é também professora da graduação e da pós de Medicina da UFRJ. É ainda membro titular da Academia de Medicina do Rio e autora de cerca de 170 artigos indexados.

Denise foi uma das reitoras nomeadas por Jair Bolsonaro (PL), após vencer as
eleições na comunidade universitária e tinha mandato até 2023. Mas fez forte
oposição à política de cortes orçamentários do MEC durante a gestão passada.
Em 2022, ela classificou a situação como “dramática”. E chegou a afirmar que
as aulas na UFRJ poderiam ser suspensas e unidades de saúde seriam
paralisadas após cortes que a impediam de pagar até contas de água e luz.

Segundo o Estadão apurou, outros ex-reitores foram cotados para o cargo e o
nome dela foi bem recebido entre a comunidade universitária.
Nesta tarde, às 15 horas, Camilo deve ainda anunciar os titulares das secretarias
de Educação Básica, de Diversidade e Inclusão e de Regulação do Ensino
superior.

O nome de quem vai para a presidência do Instituto Nacional de Pesquisas e
Estudos Educacionais (Inep) é aguardado com ansiedade entre os servidores,
segundo o Estadão apurou. Há urgência para decisões sobre o Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) de 2024, que precisa se adequar ao novo ensino médio,
com provas gerais e específicas.

O órgão viveu intensa crise na gestão Bolsonaro, com mais de 30 servidores que pediram demissão após denunciarem interferências e assédio da presidência no ano passado.

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