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PT quer cassar mandato de filho de Bolsonaro, vereador mais votado em Camboriú

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Jair Renan Bolsonaro e outros cinco vereadores eleitos pelo Partido Liberal (PL) em Balneário Camboriú, SC, estão no centro de uma polêmica. A coligação PT-PV-PCdoB pediu ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) a cassação de suas candidaturas, alegando fraude na cota de gênero. A acusação é de que o PL usou mulheres apenas para cumprir a cota, mas quem ocupa as vagas são homens, na prática.

O pedido de cassação foi feito no domingo (15), véspera da diplomação, que aconteceu nesta segunda-feira (16). A denúncia afirma que as mulheres candidatas não receberam o suporte necessário para a campanha e não foram tratadas igualmente, algo que violaria as regras da cota de gênero. “Está evidente que as candidatas não receberam o mesmo tratamento e tampouco receberam os estímulos materiais necessários para efetivação dos objetivos precípuos que norteiam a norma da cota de gênero”, alegou o advogado da coligação petista.

Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi o vereador mais votado da cidade, com 3.033 votos. Mas se a denúncia for aceita e ele for condenado, ele e outros cinco vereadores do PL podem perder seus mandatos. Além de Renan, os vereadores Victor Forte, Kaká Fernandes, Guilherme Cardoso, Anderson Santos e Medeiros estão na mira da Justiça.

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