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PF diz que Monark cometeu crime quando criou novas contas em redes sociais

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As novas contas foram identificadas no Instagram, Rumble, TikTok e YouTube

A Polícia Federal aponta que Bruno Aiub, conhecido como Monark, influenciador digital, pode ter cometido o crime de desobediência. Essa conclusão decorre da criação de perfis em redes sociais após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender suas contas, relacionadas a publicações sobre as eleições de 2022. Segundo relatório enviado ao STF pelo delegado Fábio Fajngold, Monark teria agido com a “intenção deliberada de violar a determinação judicial”. As novas contas foram identificadas no Instagram, Rumble, TikTok e YouTube.

No documento, Fajngold destaca que a criação dos novos perfis configura um “artifício ilícito” para continuar veiculando conteúdo já bloqueado, incluindo ataques e violações à decisão judicial. A análise da Polícia Federal em relação às publicações nos novos perfis revelou “indícios substanciais” de persistência na transgressão das ordens judiciais. O delegado enfatiza a clareza dos indícios de autoria do delito de desobediência, conforme previsto no artigo 359 do Código Penal, evidenciado pela recusa reiterada em acatar a determinação judicial.

As contas originais de Monark foram suspensas em junho do ano anterior, sob a justificativa do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de que era necessário interromper a divulgação de discursos com conteúdo de ódio e subversivos à ordem democrática. A decisão do STF foi uma resposta às suspeitas levantadas por Monark sobre a transparência das urnas e a possibilidade de manipulação eleitoral pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após criar novas contas, o influenciador foi multado em R$ 300 mil. Em depoimento, Monark alegou não ter recebido comunicação oficial sobre a proibição de criar novos canais ou expressar-se na internet, afirmando que, mesmo se tivesse sido notificado, não cumpriria a decisão por considerá-la inconstitucional.

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