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Obras no Porto do Açu vão gerar 3 mil vagas nos próximos anos

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Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assina a autorização para a implantação da Usina Termelétrica GNA Porto do Açu III

Somente na construção da termelétrica GNAII, expectativa é de geração de 2.500 empregos

O Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assinou, na última segunda-feira (30), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), a autorização para a implantação da Usina Termelétrica GNA II, que será desenvolvida pela empresa Gás Natural Açu (GNA), no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O empreendimento contará com 1.673 MW de capacidade instalada.

“Estamos conseguindo avançar no sentido de garantir energia barata e limpa para o Brasil e as perspectivas são muito animadoras. Realizamos a entrega de outorga de 80 empreendimentos, que foram vencedores dos leilões A-4 e a A-6. Dentre eles, temos iniciativas no estado do Rio de Janeiro: as UTEs GNA I e GNA II e a Usina Vale Azul, que serão implantadas no município de Macaé. Minha expectativa é que, com o tempo, possamos descentralizar essa produção, para diminuir o custo-final dessa energia para os demais estados brasileiros”, afirmou o ministro.

Desenvolvido pela Gás Natural Açu (GNA), parceria entre a Prumo Logística, a BP e a Siemens, a GNA II sagrou-se vencedora do leilão A-6, que aconteceu em dezembro de 2017. O início da operação comercial desta unidade está previsto para janeiro de 2023.

“Com a outorga da segunda termelétrica, o Porto do Açu se transforma no maior complexo termelétrico da América Latina, com 3GW de capacidade instalada, o que para nós é motivo de muito orgulho”, destacou Bernardo Perseke, presidente da GNA.

De acordo com José Magela, presidente da Prumo Logística – holding que desenvolve o Porto do Açu – “serão mais de R$ 8 bilhões investidos até 2023 na instalação das 2 termelétricas a gás natural e no terminal de regaseificação de GNL, o que significa geração de emprego e renda e desenvolvimento econômico não só para o Norte Fluminense, como para todo o Brasil”. As obras do complexo de gás natural vão gerar cerca de 3 mil empregos diretos nos próximos anos. De acordo com José Magela, o diretor-presidente da Prumo Logística, operadora do porto, somente na construção da usina termelétrica GNA II, cujas obras serão iniciadas em 2019, serão geradas cerca de 2.500 vagas.

Em março deste ano, a GNA iniciou a construção da UTE GNA I, que começa a operar em janeiro de 2021. Ainda neste semestre, também será iniciada a construção do terminal de regaseificação de gás natural (GNL), com capacidade para 21 milhões m³/dia.

A instalação das termelétricas é parte do Açu Gas Hub, projeto em desenvolvimento no Complexo Portuário do Açu, cujo objetivo é constituir uma solução logística para importação e armazenagem de Gás Natural Liquefeito (GNL), assim como para o recebimento, processamento, consumo e transporte de gás natural produzido nas Bacias de Campos e Santos. O gás natural é considerado item fundamental para o desenvolvimento do complexo portuário.

Ferrovia

Ainda durante o evento, o Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, falou sobre a importância da ligação ferroviária para o Porto do Açu, por meio da ferrovia Rio-Vitória (EF-118). “Nós precisamos criar uma infraestrutura de acesso e transporte ao Porto do Açu, tanto ferroviária, quanto rodoviária. É incompatível termos esse complexo industrial sendo desenvolvido e não ter a ligação logística necessária”, afirmou.

 

1 COMENTÁRIO

  1. João Manoel Luiz Filho
    É legal ter um desenvolvimento regional mas é uma pena que este fato se constitua mais uma ameaça a Macaé. A história da ferrovia é algo mal contada. É uma história da carochinha para ludibriar Macaé. Macaé precisa de um terminal e não "armengues". Hoje ao lado do mercado de peixes, um "armengue" sem segurança e possivelmente irregular no transporte de ranchos e quiça passageiros para embarcações fundeados ao largo. Que se faça algo decente neste local. Acho que a prefeitura tem que investir em infraestrutura na cidade para garantir um futuro. Neste ritmo me 7 anos, Macaé vira cidade fantasma da área Offshore e volta ser província turística.