Prazo de um ano para que as obras ficassem prontas foi antecipado e após certificação da ANAC, voos comerciais podem ligar Macaé a diversas capitais
A expectativa vivida pelos empresários de diversas instituições que terça-feira visitaram o aeroporto de Macaé para conhecer detalhes do cronograma de obras que foi antecipado em cinco meses – o prazo estabelecido é de um ano – demonstrou que o município começa a abrir suas portas para o mundo, principalmente quando se aproxima o período de realização da Feira Brasil Offshore, marcada para acontecer entre 25 e 28 de junho de 2019.
O Coordenador da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Cunha, que desde o início, a cada 30 dias, programava as visitas de acompanhamento das obras, disse que “esta luta é de todos os membros não só da Firjan, como também da RedePetro, Convention Bureau, Associação Comercial e Industrial de Macaé, e todas as demais que integram o Projeto Repensar Macaé, criado para reivindicar obras de infraestrutura capazes de abrir as portas de Macaé para o turismo de negócios e de lazer”.
Wagner Martins, Superintendente atual do aeroporto de Macaé, explicou que embora as obras tenham sido antecipadas e até o dia 31 de dezembro deste ano com a instalação do balizamento – sinalização luminosa – estarão concluídas, a pista com pintura de sinalização horizontal poderá receber voos durante o dia, até que a Infraero proceda a Certificação e encaminhe à Anac para liberar a pista com novo PCN para voos comerciais, o que deverá ocorrer no máximo até o mês de março. Mas ele deixou claro que o aeroporto poderá receber aeronaves de voos charter, antes da Anac homologar a pista.
O custo da obra orçado em mais de R$ 24 milhões, ampliou a largura da pista que era de 30 metros e passou a ser de 45 com 1.200 metros de extensão, para receber aviões ATR-72, com capacidade para 70 passageiros. Até 2015, quando a Azul paralisou os voos, porque a pista apresentava defeitos, o transporte era feito com os aviões ATR-46.
O grupo de 20 empresários que estiveram no local e percorreram a pista em um microônibus da Infraero, constataram a qualidade da obra e pretendem solicitar aos órgãos competentes, mais agilidade para a certificação e liberação para voos comerciais o mais rápido possível. “Acredito que levamos muito tempo fazendo esta ponte para reivindicar a obra tão necessária e agora o processo de homologação poderia ser agilizado para Macaé ter uma bela sala de visitas”, disse Cliton Santos.