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Nº 2 do Ministério da Justiça compartilhou notícias falsas atacando jornalistas do Estadão. Abraji repudia

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A Associação Nacional dos Jornais (ANJ), em uma nota divulgada na segunda-feira, 20, também condenou os ataques, considerando-os uma tentativa de intimidação contrária aos valores democráticos e característica de regimes autocráticos

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, e líderes do PT, incluindo a deputada Gleisi Hoffman, presidente do partido, foram acusados de compartilhar informações falsas sobre a reportagem e de promover ofensas à jornalista Andreza Matais. A Associação Nacional dos Jornais (ANJ), em uma nota divulgada na segunda-feira, 20, também condenou os ataques, considerando-os uma tentativa de intimidação contrária aos valores democráticos e característica de regimes autocráticos.

A recente publicação de uma reportagem pelo jornal Estadão, que revelou a presença de Luciane Barbosa Farias, presidente de uma ONG vinculada ao Comando Vermelho do Amazonas, no Ministério da Justiça, desencadeou uma série de ataques contra jornalistas do veículo. A editora-executiva de Política do Estadão, Andreza Matais, e os repórteres André Shalders e Tácio Lorran, autores da matéria, foram alvo de intensas críticas nas redes sociais. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu uma nota nesta terça-feira, 21, condenando esses ataques e destacando que ações de descredibilização da imprensa, especialmente aquelas promovidas por autoridades, são inadmissíveis.

A Abraji ressaltou o direito à crítica como fundamental, mas condenou ambientes onde apenas algumas vozes dominam, muitas vezes reverberando pensamentos unilaterais. A associação reiterou seu compromisso de mais de duas décadas na defesa dos jornalistas contra qualquer forma de agressão. O ex-ministro da Educação e deputado federal Mendonça Filho também se manifestou contra os ataques, criticando a postura do PT e de seus líderes diante da reportagem do Estadão. 

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