Frente ao cenário pandêmico, população clama por organização na agência
Diante da pandemia do coronavírus, parte da população macaense que precisa se deslocar diariamente e “quebrar” o isolamento social para ir à Caixa Econômica Federal, situada na Avenida Rui Barbosa, vem reclamando sobre a precariedade do atendimento nos últimos dias. De acordo com os relatos, a morosidade é uma das principais queixas.
“Ter que sair de casa atualmente é um risco para todos nós, principalmente, se for para lugares que possam provocar aglomerações como no caso das agências bancárias. O prefeito fez o que pode para nos auxiliar, mas a demora no atendimento tem sido surreal. Estive aqui na quinta-feira passada e levei cerca de 1h para ser atendida. Isso é um absurdo”, declara farmacêutica que não quis se identificar.
Localizada no Centro, um dos pontos mais movimentados da cidade, a agência, conta com o apoio de alguns agentes disponibilizados pela prefeitura, com o intuito de assegurar a obediência dos protocolos de Saúde por meio da população, porém, de acordo com alguns relatos, o tempo de espera para ser atendido põe em questão todas essas medidas protetivas.
“Estão faltando uma melhor organização e otimização dos serviços. Venho com frequência aqui resolver questões para a minha mãe e toda vez me deparo com um problema novo. Os guardas tentam organizar, mas muitas vezes sem sucesso. O atendimento do banco não depende deles”, revela Dayse Tavares.
Cabe ressaltar que, para contribuir com os clientes das agências da Caixa Econômica Federal, e do Itaú, que fica na mesma calçada, o trecho em que ambas são situadas e, que dá acesso ao Calçadão da Avenida Rui Barbosa, foi interditado.
Vale lembrar que o município registra até o momento, 3.059 casos confirmados por coronavírus, 2320 casos de pessoas que se recuperaram da doença e, 78 óbitos, conforme boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na manhã desta quarta-feira, 1º de julho.