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Macaé volta a liderar debate sobre “agendas do petróleo”

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Análises do mercado ajudam a projetar mais investimentos

Defesa por mais investimentos visa revitalizar área antiga da Bacia de Campos

Ao viver hoje processos efetivos de consolidação de um novo momento para o mercado de petróleo e gás, Macaé volta a liderar o debate sobre uma das principais pautas das “agendas do petróleo”, fortalecidas durante a edição do ano passado da Brasil Offshore.

Ao apontar um cenário de investimentos, por empresas situadas no segundo patamar das operações offshore, a proposta de elevação da capacidade de produção das reservas mais antigas em atividade na Bacia de Campos, segue sendo avaliada por especialistas do setor, que levam em consideração a necessidade de implantação de medidas especiais de tributação, como o Repetro e a nova alíquota dos royalties.

Nesta semana, o assunto foi discutido no Rio de Janeiro, durante evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas, uma das mais experientes em promover análises e levantamentos sobre o cenário do petróleo.

Para Macaé, gerar mais investimentos na revitalização dos campos maduros é garantir a sustentação de um ciclo econômico que garantiu, não só à cidade, mas a toda a região, quatro décadas de prosperidade.

“O pré-sal hoje é uma realidade, que promove a modificação dos percentuais de produção no país. Garantir que os campos maduros sejam uma parte importante dos barris produzidos no país é fundamental para a estrutura operacional que foi montada na cidade ao longo das últimas quatro décadas”, avaliou o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio (MDB), durante o evento no Rio.

Pelas contas da própria indústria do petróleo, os investimentos nos campos maduros serão efetivamente gerados se houver um incentivo tributário importante: a redução de 10% para 5% da alíquota dos royalties sobre o petróleo a ser gerado a partir deste processo.

Empresas que ofertam serviços e materiais para as grandes operadoras do petróleo, garantem tecnologia e poder econômico para assumir essas operações no país, algo que precisa de definições e regulamentações do governo federal.

Hoje, os campos maduros em operação na Bacia de Campos geram a Macaé, por exemplo, uma projeção de R$ 450 milhões em royalties para este ano.

A revitalização garantiria a Macaé a manutenção dessa arrecadação, com a alíquota dos royalties ainda em 10% por mais tempo. Ao gerar a elevação do fator de produção dos postos, a cidade ainda lucraria com os 5% de compensação sobre o petróleo novo. “Isso também é garantia de mais emprego”, disse o prefeito.

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