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Insatisfeitos com o governo, servidores do Banco Central ameaçam greve

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Dentre as principais reivindicações dos funcionários estão ajustes nas tabelas de remuneração e a instituição de uma retribuição baseada na produtividade institucional

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) anunciou nesta segunda (11) o início de um movimento grevista que teve suas origens em julho. Naquele mês, houve um encontro com o Executivo, onde as demandas dos servidores, incluindo as não salariais que não afetariam o orçamento federal, foram negadas, levando ao endurecimento das negociações.

Dentre as principais reivindicações dos funcionários estão ajustes nas tabelas de remuneração e a instituição de uma retribuição baseada na produtividade institucional. As exigências incluem também a elevação do requisito de escolaridade para o cargo técnico, passando a ser de nível superior, e a renomeação do cargo de analista para auditor.

A próxima fase do movimento sindical está programada para 13 de dezembro de 2023, com uma paralisação de 24 horas. Esta ação, conforme indicado pelo Sinal, pode ser o prelúdio de uma greve por tempo indeterminado, caso as demandas continuem sem resposta. Durante a paralisação, os servidores discutirão a entrega de cargos comissionados, como forma de intensificar a pressão sobre o Banco Central.

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