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Imprensa militante não quer chamar os terroristas do Hamas de “terroristas”

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A decisão da “Folha de S.Paulo” de não rotular o Hamas como um grupo terrorista, em contraste com a cobertura anterior que caracterizou o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos e a invasão do dia 8 de janeiro em Brasília como um ato terrorista, levanta sérias questões sobre a imparcialidade do veículo de comunicação

A cobertura midiática em torno dos recentes ataques terroristas promovidos pelo grupo Hamas contra Israel revelou uma tendência preocupante na forma como parte da imprensa de orientação esquerdista aborda questões relacionadas ao conflito Israel-Palestina e, mais amplamente, às questões políticas e ideológicas envolvidas.

O que deveria ser um momento de reflexão e condenação unânime a atos terroristas que resultaram em mortes indiscriminadas de civis inocentes, incluindo idosos e crianças, tornou-se uma demonstração clara de viés ideológico. A decisão da “Folha de S.Paulo” de não rotular o Hamas como um grupo terrorista, em contraste com a cobertura anterior que caracterizou o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos e a invasão do dia 8 de janeiro em Brasília como um ato terrorista, levanta sérias questões sobre a imparcialidade do veículo de comunicação.

O principal argumento utilizado por parte da imprensa, incluindo a “Folha de S.Paulo”, é o de que chamar o Hamas de “terrorista” pode ofender certos leitores ou assinantes que podem ter uma perspectiva política diferente. Essa postura é problemática por várias razões. Em primeiro lugar, a imprensa tem o dever ético de relatar os fatos de forma precisa e imparcial, independentemente de quem possa ser ofendido. Rotular o Hamas como um grupo terrorista não é uma questão de opinião, mas sim uma descrição objetiva de suas atividades violentas e indiscriminadas.

Além disso, a decisão de não utilizar o mesmo critério ao caracterizar os terroristas  Hamas como “combatentes” enquanto grupos políticos em outros contextos são chamados de “terroristas” cria um duplo padrão alarmante. Isso coloca em dúvida a integridade da imprensa e sugere que a agenda política e ideológica pode estar influenciando a maneira como os eventos são retratados.

Outro ponto de preocupação é a clara simpatia de alguns setores da imprensa com o coletivismo e ideologias de esquerda que justificam ou minimizam atos de terrorismo. A tentativa de racionalizar ações do Hamas como “legítima defesa” contra supostos os erros cometidos por alguns indivíduos em Israel é simplista e perigosa. Ela desumaniza as vítimas e cria uma lógica perversa de que qualquer ação violenta é justificável em nome de uma causa coletiva.

A imprensa tem o papel crucial de informar o público de maneira imparcial e responsável. No entanto, ao se posicionar de maneira enviesada em questões ideológicas e políticas, ela corre o risco de distorcer a realidade e prejudicar a compreensão pública dos eventos. É fundamental que a imprensa retome sua função, comprometida com a busca da verdade, em vez de servir a agendas políticas e ideológicas específicas.

O caso dos ataques terroristas do Hamas revelou não apenas a importância da precisão na linguagem jornalística, mas também a necessidade de um jornalismo imparcial que promova o entendimento, em vez de contribuir para a polarização e a desinformação. É um chamado para que a imprensa reavalie sua responsabilidade de informar, sem medo de desafiar visões ideológicas preestabelecidas, e priorize a busca pela verdade em sua cobertura jornalística.

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